Espigão d’Oeste

Município brasileiro do estado de Rondônia

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Após fotos: História do Município

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Espigão d’Oeste

Estado de Rondônia

 

 

História Regional

 

Período dos seringueiros, os primeiros habitantes da área onde se formou o município Espigão d’Oeste foram os indígenas denominados de Suri.

A partir de 1877, retirantes nordestinos, fugindo da seca e a procura de trabalho nos seringais subiram os rios Amazonas, Madeira, Machado ou Jiparaná dando início à formação de vários povoados, entre eles: Dois de Novembro, Tabajara, Urupá, atual cidade de Ji-Paraná. No período de aproximadamente 1890 e 1920, barcos e gaiolas subiam o rio Machado ou Jiparaná transportando seringueiros, gêneros alimentícios, ferramentas e munições para abastecer os muitos seringais existentes nas margens e nos afluentes desse rio, e desciam carregados com látex.

A navegação no rio Machado era dividida em três percursos. Portanto, entre a foz e a cachoeira Dois de Novembro o transporte era feito por embarcações a vapor de grande e Médio porte, sendo que a maioria delas era procedente das cidades de Manaus e Belém; o percurso entre a cachoeira Dois de Novembro e a cachoeira de Tabajara, o transporte era feito em lombo de animais, porque naquele trecho o rio Machado é encachoeirado; a partir da cachoeira de Tabajara até as nascentes, o transporte era feito em embarcações de médio e pequeno porte.

Entre 1909 e 1915, ocorreu a instalação das linhas telegráficas ligando as cidades de Santo Antônio do Rio Madeira (hoje, Porto Velho) com a cidade de Cuiabá, capital de Mato Grosso. Naquela ocasião foram construídas diversas estações telegráficas, entre elas a de Pimenta Bueno.

Nas décadas de 1920 e 1930 a região ficou no abandono devido a desvalorização do preço do látex no mercado internacional. Na década de 1940, período do Segundo Ciclo da Borracha, diversos seringalistas exploravam a extração de látex. Na década de 1960, a região onde formou se o município Espigão d’Oeste era explorada pelos seringalistas Raimundo Euclides Barbosa (Balateiro) e Francisco Teles.

 

 

Colonização da Região

 

Em 1966, a família melhorança estava reunida e sua residência em Andradina, estado de São Paulo, quando houviram pelo rádio no programa Hora do Brasil uma propaganda do Governo Federal que convidava os brasileiros de todos os rincões do País para integrar para não entregar a Amazônia brasileira.

Na ocasião, os melhorança eram colonizadores de terras em Andradina, SP, e resolveram participar do anuncio do Governo Federal.

João Guerino Melhorança e os filhos Nilo Tranquilo Melhorança, José Cândido Melhorança e Romeu Francisco Melhorança sairam de Andradina, SP, com destino ao estado do Acre, chegando em vila Pimenta Bueno pernoitaram e descansaram por um dia. Encontraram com o seringalista Raimundo Euclides Barbosa que disse aos melhorança o estado do Acre fica distante a mil quilômetros de Pimenta Bueno e as informações que tinha dos amigos seringueiros era que as terras do estado do Acre não eram tão boas quanto as terras do Território Federal de Rondônia.

Raimundo Euclides Barbosa, conhecido por Balateiro, era dono de uma grande área de seringal com mais de cinqüenta quilômetros de extensão e ainda um amigo, Francisco Teles, era dono de outro seringal com área da mesma dimensão, os seringais estavam na mesma região.

Raimundo propôs mostrar as terras dos seringais para os melhoranças que concordaram em ir conhecer.

Os Melhorança e o seringalista embarcaram em uma canoa e subiram pelo rio Barão de Melgaço cinco quilômetros desembarcaram e entraram pela mata adentro, conheceram in-loco e gostaram do tipo da terra, pai e filhos retornam para São Paulo.

Os Melhoranças voltaram para Rondônia, em fevereiro de 1967 adquiriram a área do seringalista Raimundo Euclides Barbosa, e instalaram próximo da vila Pimenta Bueno a Colonizadora Itaporanga S/A.

Dois anos mais tarde iniciaram o objetivo, colonizar a região. Fizeram a primeira derrubada na floresta e plantaram café.

 

 

Formação da cidade

 

A formação da cidade de Espigão d’Oeste iniciou-se no local da lavoura de café, onde atualmente está situado a Avenida 7 de Setembro. Desde o posto Turatti até o hospital do Dr. Ivair tudo era café. Porém, o local foi escolhido para iniciar a formação de uma vila “Espigão do Oeste”

No dia 12 de agosto de 1970, os irmãos Melhorança e o padre Vicente chegaram para visitar o povo que já se encontravam no local. A idéia dos Melhoranças era de construir a vila mais adiante no sentido norte, mais o povo que estava no local pediu para ficar porque mais a frente o terreno é muito acidentado. Os irmãos Melhorança concordaram e rapidamente lavraram uma madeira nobre e plantaram o primeiro cruzeiro, o local hoje é a esquina da Rua São Paulo com a Avenida 7 de Setembro para servir de marco inicial. No dia 7 de setembro do mesmo ano foi oficializada como a data de criação do povoado Espigão d’Oeste, época em que começou para valer a colonização da região.

 

 

Criação do Município

 

O município Espigão d’Oeste foi criado pela Lei (federal) nº. 6.921, em 16 de junho de 1981, sancionada pelo presidente general João Baptista Figueiredo.

Para administrar o município, na fase inicial, o governador do Território Federal de Rondônia, coronel Jorge Teixeira de Oliveira nomeou Levino Dias Parnegiani.

O Município Espigão d’Oeste foi instalado em 1º de fevereiro de 1983, com a posse dos vereadores, do prefeito e do vice-prefeito eleitos em 15 de novembro de 1982, conforme determinou a Lei 6.921/1981 que criou o município.

 

 

Prefeito Nomeado

 

Levino Dias Parnegiani

 

 

Prefeitos Eleitos

 

Primeiro prefeito, Lúcia Tereza Rodrigues dos Santos, eleita em 15 de novembro de 1982 e empossada no cargo em 1º de fevereiro de 1983, concluiu o mandato em 31 de dezembro de 1988.

Segundo prefeito, Nilton Caetano de Souza, eleito em 15 de novembro de 1988 e empossada no cargo em 01 de janeiro de 1989, concluiu o mandato em 31 de dezembro de 1992.

Terceiro prefeito, Reginaldo Pereira do Nascimento, eleito em 4 de outubro de 1992 e empossada no cargo em 1º de janeiro de 1993, concluiu o mandato em 31 de dezembro de 1997.

Quarto prefeito, Arlindo Dettmann, eleito em 6 de outubro de 1996 e empossada no cargo em 1º de janeiro de 1997, concluiu o mandato em 31 de dezembro de 2000.

Quinto prefeito, Lúcia Teresa Rodrigues dos Santos, eleita para um segundo mandato em 1º de outubro de 2000 e empossada no cargo em 1º de janeiro de 2001, concluiu o mandato em 31 de dezembro de 2004.

Sexto prefeito, Lúcia Teresa Rodrigues dos Santos, eleita para um terceiro mandato em 3 de outubro de 2004 e empossada no cargo no dia 1º de janeiro de 2005, concluiu o mandato em 31 de dezembro de 2008.

Sétimo prefeito, Célio Renato da Silveira, eleito em 5 de outubro de 2008 e empossado no cargo dia 1º de janeiro de 2009, concluiu o mandato em 31 de dezembro de 2012.

Oitavo prefeito, Célio Renato da Silveira, (segundo mandato) empossada no cargo no dia 1º de janeiro de 2013, concluiu o mandato em 31 de dezembro de 2016.

Nono prefeito: Nilton Caetano de Souza, empossada no cargo no dia 1º de janeiro de 2017, concluiu o mandato no dia 31 de dezembro de 2020.

Décimo prefeito: Weliton Pereira Campos (Prof. Weliton), eleito em 4 de outubro de 2020 e empossado no cargo dia 1 º de janeiro de 2021, com mandato a ser concluído em 31 de dezembro de 2024.

 

 

Poder Legislativo, Câmara Municipal

 

O Poder Legislativo do Município de Espigão d’Oeste foi instalado no dia 1º de fevereiro de 1983. Os primeiros vereadores foram eleitos em 15 de novembro de 1982.

 

 

Poder Judiciário, Comarca

 

A Comarca de Espigão d'Oeste, de primeira entrância, foi criada pelo art. 158 do Decreto-Lei nº 008/82 e instalada em 27 de junho de 1982, na categoria de entrância inicial e sua jurisdição abrange todo esse município. Em 09 de dezembro de 2006 foi instalado um posto avançado da Justiça Rápida no distrito de Boa Vista do Pacarana.

 

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História da Educação

 

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História da Saúde

 

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